terça-feira, 23 de novembro de 2010

Governante apela dedicação e zelo aos professores na formação de recursos humanos

Luanda – O ministro da Educação, Pinda Simão, apelou aos professores e educadores a continuarem a trabalhar com dedicação e zelo na formação de recursos humanos, visando o bem-estar de todos e uma efectiva participação no processo de reconstrução nacional.

O governante endereçou o seu apelo numa carta aberta dirigida aos professores, chegada hoje à Angop, por ocasião do dia do educador que se assinala esta segunda-feira, 22 de Novembro.

“Todos nós temos, com espírito de angolanidade, continuar a lutar abnegadamente em prol da alfabetização, da universalização de um ensino primário de qualidade, e apostarmos na formação técnica e profissional”, refere o ministro na carta.

Na missiva, o ministro refere que tem tomado conhecimento de exemplos louváveis de “boas práticas” de ensino promovidas por parte de muitos professores, pelo que amenta, por outro lado, as atitudes de certos profissionais caracterizadas pela ausência de princípios deontológicos, éticos e morais no seio da classe.

Entre as acções negativas, o governante apontou a “falta de isenção e rigor na avaliação dos alunos”, por desleixo e por motivações de interesse pessoal, alheias a função educativa e social da escola e que entram na esfera dos “crimes por corrupção”.

Segundo lê-se na carta, outros pontos lamentáveis por parte de alguns professores, estão ligados a falta de domínio dos programas, a não preparação das aulas, a falta de assiduidade e de pontualidade, o abandono dos alunos na sala de aulas, e a passividade perante o fraco aproveitamento, daí a necessidade de os educadores e professores lutarem contra estes males, e de forma abnegada continuarem a trabalhar em prol de um bom ensino.

Sublinha que um “maior reconhecimento social do trabalho dos professores passa, obrigatoriamente, pela sua dedicação ao acto educativo.

O governante refere também que o executivo continua a trabalhar para dias melhores, pois reconhece que as condições sociais e de trabalho dos educadores ainda não são as que o Ministério da Educação gostaria de proporcionar à docência.

O dia 22 de Novembro foi instituído em Angola como dia do educador em 1977, quando o primeiro presidente angolano, António Agostinho Neto, lançou a primeira campanha de alfabetização na fábrica Textang II, em Luanda.